A existência de lagaretas neste território comprova a cultura da vinha desde a época da ocupação romana. Na Idade Média, o desenvolvimento das vinhas deveu-se em grande parte ao clero. Nesta fase (1415) já os vinhos do Dão navegavam nas caravelas com destino a Ceuta, pela mão de Infante Dom Henrique, onde com este se celebravam vitórias.
Todavia, foi a partir do século XIX, após as pragas do míldio e da filoxera, que a região conheceu um grande progresso. Em 1908, a área foi delimitada originando a segunda região demarcada portuguesa – A Região Demarcada do Dão – hoje, indiscutivelmente, associada à lista das melhores zonas vinícolas de todo o Mundo.
Este lugar é um lugar maior. É o lugar de gente perseverante, cultura milenar, gastronomia ímpar, paisagem esplendida, tradição e modernidade, um ex-libris da identidade portuguesa onde o vinho é de carater singular. É o lugar onde a criatividade humana não interfere com a natureza. É o lugar que transborda de História e de histórias.
