Paulo Nunes é natural de Armamar. Licenciado em Engenharia Alimentar e Mestre em Qualidade e Tecnologia Alimentar, é autor do primeiro artigo científico publicado sobre a casta Encruzado na prestigiada revista cientifica Journal of the Science of Food and Agriculture.
Iniciou a sua trajetória como Enólogo em 2003 numa empresa de consultoria baseada na Região Demarcada do Dão. Desde 2010 assumiu a consultoria em nome pessoal alargando o seu trabalho a produtores localizados em seis Regiões (Dão, Bairrada, Douro, Trás os Montes, Alentejo e Tavora-Varosa). Membro permanente da Camara de Prova da CVR Dão, participa como Presidente de Júri no Concurso de Vinhos de Portugal.
Distinguido como “Enólogo do Ano” pela Revista Grandes Escolhas em 2018 e pela Revista de Vinhos em 2020, Paulo Nunes é reconhecido não só em Portugal como também internacionalmente. É, até à data, o único Enólogo premiado com duas das condecorações de maior prestígio no país.
A proximidade com o mundo dos vinhos surgiu desde cedo por influência dos avós, à época pequenos produtores na Bairrada. Apesar de ser formado em Engenharia Química, pela
Universidade de Coimbra, Diogo não via o seu futuro passar pela grande indústria. Ousado por natureza, em 2013 ingressa na Licenciatura em Engenharia Agronómica, ramo de Viticultura e
Enologia, pelo Instituto Politécnico de Viseu.
Profissionalmente, aliando as duas áreas de formação, realizou Estágio na Pedra Cancela em 2014. Mais tarde exerceu funções como Operador de Adega de Fermentação na Aliança Vinhos
de Portugal e Técnico de Laboratório na Sogrape Vinhos. Enquanto Enólogo, ao longo dos anos passou por projetos icónicos como a Lusovini, CM Wines, Herdade Canal Caveira, Calçada
Wines e Global Wines, onde fora residente da adega Casa de Santar e adegas externas do grupo. O seu trajeto por regiões com diferentes características, as práticas decorrentes de
trabalhos na vinha, em adega e laboratório, associadas a uma visão e carisma fora do vulgar, formam o conjunto ideal para potenciar a identidade dos vinhos Quinta Dona Sancha e o Dão.
Apreciador de vinhos clássicos, elege as castas Touriga Nacional e Encruzado como favoritas para trabalhar. Qualidade, consistência, crescimento, tradição aliada a inovação e respeito
pelo que a terra concede são objetivos claros para Diogo, que pretende, em conjunto com Filipe Oliveira numa ótica de fusão de valências, aplicar o menor impacto possível na vinha, em
adega, tecnologicamente e nas opções de guarda, fermentação e envelhecimento dos vinhos.
Natural da Região do Dão e intimamente ligado à agricultura familiar desde criança, Filipe iniciou o seu percurso académico na área da Contabilidade, pelo Instituto Superior de
Contabilidade e Administração de Aveiro. A paixão pela terra e pelo vinho, conduziram-no à especialização em Viticultura e Enologia. Frequenta, atualmente, o Mestrado na área na
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Ao longo dos anos, exerceu funções como Técnico de Viticultura e Enologia na Quinta da Taboadela, adegueiro na Vidigal Wines, assistente de enologia na Herdade das Cortes de Cima,
enólogo residente na Herdade da Lobatinha e na Quinta Madre de Água. Estas experiências potenciam a sua sensibilidade para o cuidado na vinha para a obtenção de vinhos que
expressem o terroir na sua forma mais pura.
Curioso, atento, determinado e absolutamente fã dos vinhos do Dão, Filipe Oliveira é responsável de viticultura na Quinta Dona Sancha, garantindo que todos os procedimentos na
vinha e na adega são executados com base numa filosofia de respeito pelo ambiente e de sustentabilidade. Este cuidado enaltece a vivacidade da terra e assegura a chegada da uva à
adega no máximo do seu esplendor. Em estreita parceria com Diogo Santos, alia-se know-how, vontade e paixão pelo vinho, com o objetivo de enaltecer a excelência da região e
proporcionar, a cada prova, experiências ímpares.
